hasteio a bandeira
branca
iço o ferro
continuo navegando
ao
redor do buraco
traço o rumo: a
beira do mundo
cada copo americano
uma tempestade
cada corpo ao sul
Encar quilha
vertigem na garrafa
garrafas secas
sem mensagem
mesmo em terra
com água por dentro
com os olhos salgados
mareamos
nunca tão longe do mar
nunca tão perto
mesmo no cristalino mergulho
nunca tão perto
quando a água cai
do céu
enlameia
inunda e afoga
Aflitos
palafitas
nunca tão longe
águas passadas
movem
redemoinhos
e a tormenta
ventos alisam
vento forte é o que te pega desprevenida
das cinzas às cinzas
do pó ao pó
da água à àgua
re
volta
a última viagem:
derrota
nos leva sempre
para um estado:
O liquído
não verás futuro sólido
líquido é o seu verdadeiro estado
a vida só pode ser verde
onde molha
no vapor que sai da boca você vê:
A alma é água
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