foi o balanço da rede que me ensinou a navegar
na saudade do verde Atlântico aprendi que se afogar é preciso
vejo a tempestade de dentro do copo, corpo americano submerso
naufrágio de mil léguas no aquário de um restaurante
foi um peixe dentro de um saco plástico, que no meio da feira me contou como se fazer de vivo
para essa deserta ilha aceno meu lenço
ergo a bandeira branca e continuo navegando ao redor do buraco
traço o rumo: a beira do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário