Por medo e coragem resolvi que iria navegar.
Medo da água, água salgada que corrói o maior dos navios.
Por coragem de caminhar por cima do grande corpo de água, o revolto, o amansado, volumoso vítreo e escuro planeta, placenta fria.
O meu medo é estar mesmo ilhada, mas nenhum homem é uma ilha.
Um corpo passageiro, uma vela mestre, um coração comandante. Existe uma derrota para mim, um caminho de grande importância. Uma verdade: eu sozinha não sou ninguém. Você também não vai a lugar nenhum.
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