afogados, aflitos
céus ameaçadores
desconfio dessas águas
dos azuis sem medida
tudo o que é carne há de vingar
o ponteiro corre solto
contramão, paralelas
batuque silencioso
motor soluça baixinho
noite do caboclo solitário
o ar escuro e leve
adocicada melancolia
não quero perder mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário